Com a chegada das eleições, muitos empresários que atuam com vendas para o governo se perguntam se os processos de licitação vão parar ou diminuir.
A verdade é que, mesmo durante esse período, o governo continua comprando, ainda que em um ritmo mais lento.
De acordo com o Portal da Transparência, o governo federal movimentou mais de R$ 80 bilhões em licitações em 2023. Mesmo em anos eleitorais, o governo mantém suas compras, pois muitos setores públicos não podem interromper o fornecimento de produtos e serviços essenciais, como saúde, educação e infraestrutura.
Além disso, uma pesquisa do IBGE mostra que o setor público representa cerca de 12% do PIB brasileiro. Isso demonstra a importância estratégica de manter-se atento às licitações, independentemente de mudanças no cenário político.
É comum observar uma desaceleração nas compras públicas nos meses que antecedem o período eleitoral. Alguns contratos podem ser adiados ou mesmo suspensos temporariamente, principalmente em áreas que sofrem mudanças de gestão ou que estão sujeitas a novas regulamentações.
No entanto, essa desaceleração não significa que as compras parem completamente.
Para quem já atua nesse mercado, as eleições podem trazer uma vantagem estratégica. Muitos empresários, com receio da incerteza política, acabam se afastando dos processos licitatórios.
Isso gera menos concorrência e abre espaço para quem está preparado e atento às oportunidades.
Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que, mesmo em momentos de incerteza econômica, o governo brasileiro não reduz drasticamente suas compras. Isso porque as demandas públicas são contínuas e diversas.
Desde materiais de escritório até grandes obras de infraestrutura, as necessidades dos órgãos públicos seguem, independentemente de quem está no poder.
Portanto, ao manter uma estratégia ativa de participação em licitações, sua empresa pode garantir novos contratos, mesmo que em menor volume, durante esse período.
Além disso, você se posiciona de forma estratégica para quando o ritmo normal de compras for retomado após o fim das eleições.
As eleições não devem ser vistas como um obstáculo, mas como uma oportunidade para empresas que estão preparadas e focadas.
Ao invés de recuar, este pode ser o momento ideal para se destacar e conquistar novos contratos, aproveitando a redução na concorrência e a continuidade das demandas públicas.
Seja proativo, mantenha suas estratégias de licitação afiadas e continue atento às oportunidades.
Afinal, a máquina pública não para, e as oportunidades podem ser ainda maiores para quem está disposto a seguir em frente.
Não sabe por onde começar nas licitações? Conte comigo!
Estou pronta para te ajudar a dar o primeiro passo.